Exclusão dos gastos do Judiciário do arcabouço fiscal inflaciona teto de gasto e impacta orçamento de 2025

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de excluir os gastos do Judiciário, que são financiados por receitas próprias, do arcabouço fiscal resultou em uma redução significativa no limite de despesas para 2025, estimada em R$ 87,3 milhões. Caso as custas judiciais sejam consideradas como receitas próprias, essa diminuição pode alcançar quase R$ 1,5 bilhão. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, negou um recurso da União sobre a classificação dessas custas, reafirmando sua exclusão do arcabouço. Os ministros do STF têm até o dia 5 de agosto para deliberar sobre a ação. A decisão foi tomada em resposta a um pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que buscava que o Judiciário recebesse o mesmo tratamento que universidades e instituições de ciência e tecnologia. No entanto, a exclusão das despesas do Judiciário acabou inflacionando o teto de gastos, criando um espaço adicional para novas despesas.

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A equipe econômica do governo revisou os limites orçamentários do Judiciário, uma vez que as despesas excepcionais em 2023 superaram as previsões para 2025. As receitas próprias do Judiciário caíram de R$ 52,5 milhões para R$ 30,5 milhões, refletindo uma diminuição na arrecadação das custas judiciais. Os cortes mais expressivos afetarão diferentes esferas do Judiciário, com a Justiça do Distrito Federal sofrendo uma redução de R$ 51,8 milhões, seguida pela Justiça do Trabalho com R$ 25,3 milhões e a Justiça Militar com R$ 10,3 milhões.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) informaram que aguardam o julgamento pendente no STF antes de se pronunciar sobre os novos limites orçamentários. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) indicou que, caso receba os recursos, eles serão destinados a questões estruturais. Até o momento, o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não se manifestaram sobre a situação.

Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA

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