Na última sexta-feira (21), o CEO da Bungie, Pete Parsons, anunciou que está deixando a empresa após mais de 20 anos, para se aposentar. Segundo ele, todo o tempo passado dentro da desenvolvedora foi uma honra, e ele acredita que seu substituto, Justin Truman, vai fazer um bom trabalho.
O anúncio está sendo comemorado pelos fãs da empresa nas redes sociais, especialmente entre aqueles que se dedicam a Destiny 2. Isso porque a despedida acontece em um momento de crise para o estúdio, que perdeu muita de sua autonomia para a Sony nos últimos meses.
“Se vocês estão lendo isso, e eu sei que um de vocês vai, como alguém que está jogando Destiny desde o BETA, estou implorando para que vocês corrijam seu rumo”, afirmou o usuário LUPASAN no X. O sentimento encontra eco em diversas outras publicações, que expressam o sentimento de que a Bungie pode mudar para melhor com a decisão.
Pete Parson se juntou à desenvolvedora em 2002 para trabalhar como produtor-executivo de Halo 2 e Halo 3. Ele permaneceu nela após a separação da Microsoft e, em 2016, foi elevado ao cargo de CEO. Desde então, ele desenvolveu um relacionamento complicado com a comunidade, que não concordou com muitas de suas decisões.
Bungie vai ser comandada por veterano
Justin Truman, que vai substituir Parsons, também é um veterano com 15 anos de Bungie em seu histórico. Ele trabalhou principalmente como um engenheiro de software e designer, que ajudou a criar as armas e habilidades do primeiro Destiny, bem como os primeiros elementos de sua sequência.
Mais recentemente, ele ocupou o cardo de chefe de desenvolvimento de Marathon, game que pode definir o futuro da empresa. Após Destiny 2 falhar em atender às previsões financeiras da Sony, o game mais recente também se envolveu em problemas relacionados a plágios — o que levou a um grande adiamento.
Ele assume a liderança em um momento no qual a moral no estúdio parece estar em um de seus pontos mais baixos, especialmente dada a previsão de que novas demissões podem acontecer. Assim, Truman não vai ter uma missão fácil pela frente, especialmente em um momento no qual há grandes cobranças por resultados.

A Sony Interactive Entertainment adquiriu a Bungie em 2022, acreditando no potencial de Destiny 2 e em seu conhecimento na operação de jogos como serviço. No entanto, desde então ela entrou em uma trajetória decadente, apesar de alguns relances de positividade que surgiram em algumas expansões do game.