Lançado oficialmente na última terça-feira (26), Gears of War: Reloaded representou tanto uma revitalização do primeiro game da série quanto sua estreia em uma plataforma da Sony. E, curiosamente, análises mostram que é um hardware da empresa japonesa que entrega a experiência mais completa do jogo no mundo dos consoles.
Quem afirma isso é a Digital Foundry, que divulgou sua análise técnica do game assim que ele foi lançado. Segundo o veículo, o trabalho feito pela The Coalition é bom em todas as plataformas, especialmente quando a expectativa é jogar com bons gráficos e 60 quadros por segundo constantes.
No entanto, a história é um pouco diferente quando o modo de 120 FPS de Gears of War: Reloaded é ativado. Segundo o analista John Linneman, o PS5 Pro é o único console capaz de trabalhar com 120 Hz constantes mantendo a resolução-base 1440p — que, nas demais plataformas, é usada para atingir os 60 FPS (a não ser no Series S, onde a resolução 1080p é a padrão).
Gears of War: Reloaded tira proveito do PSSR
A análise da Digital Foundry também afirma que um dos grandes diferenciais de Gears of War: Reloaded no PS5 Pro é o uso do PSSR. Na plataforma, a tecnologia entra como uma substituta para o FSR da AMD, garantindo um desempenho aprimorado que é combinado a uma qualidade visual mais agradável.
“É um caso no qual essa combinação de uma contagem de pixels ligeiramente melhor, somada ao PSSR, produz uma imagem significativamente melhor no PS5 Pro, o tornando a melhor escolha possível quando falamos sobre consoles”, decretou Linneman, que foi o responsável por avaliar o jogo.
Ao mesmo tempo, ele afirmou que, graças à sua versatilidade, o PC ainda é a plataforma que melhor consegue combinar os diferentes aspectos do game. No entanto, para conseguir aproveitar todo o seu potencial pode ser necessário investir mais do que o exigido para aproveitar o game nos consoles.

O Digital Foundry também explica que Gears of War: Reloaded roda muito bem no Xbox Series X, mas sofre com um bug do sistema VRR que afeta vários jogos do console. Nele, a opção parece se comportar mais como o V-Sync, o que provoca artefatos de imagem perceptíveis quando há uma variação na taxa de quadros — algo que se espera que seja corrigido com uma atualização futura.
Fonte: Digital Foundry