De um lado, vozes influentes como Jürgen Klopp, Raphinha Javier Tebas, presidente da Liga Espanhola,entre outros, criticam a competição, argumentando que o calendário já saturado provoca um desgaste excessivo nos jogadores. Para eles, a saúde física e mental dos atletas está em risco, com temporadas cada vez mais longas e menos tempo para recuperação.
Por outro lado, há quem defenda o torneio, enxergando nele uma oportunidade de crescimento para o esporte. Um dos principais apoiadores é Karl-Heinz Rummenigge, ícone do futebol alemão, ex-jogador e artilheiro cerebral, que aos 69 anos continua influente como membro do conselho diretivo do Bayern de Munique.
Rummenigge, que também foi CEO do clube por muitos anos, tem causado polêmica ao criticar as reclamações dos jogadores. Para ele, o Mundial de Clubes não é apenas uma competição esportiva, mas uma fonte crucial de receita. “Os salários no futebol só aumentam, e o dinheiro precisa vir de algum lugar”, afirmou, destacando que o torneio pode financiar os altos vencimentos dos atletas e trazer benefícios financeiros para os clubes.
Rummenigge também rebateu a postura dos críticos, sugerindo que os jogadores deveriam “parar de reclamar” e focar em jogar. Ele acredita que o novo formato traz mais emoção e engajamento para os torcedores, elevando o patamar do futebol global. “O Mundial de Clubes é uma oportunidade de mostrar o melhor do esporte”, defendeu.
O debate está longe de um consenso. De um lado, a preocupação legítima com o bem-estar dos atletas; do outro, a visão de que o futebol precisa de novas fontes de receita para sustentar sua expansão. E você, de que lado está? Acha que o Mundial de Clubes é uma evolução necessária ou um fardo a mais para os jogadores? Deixe sua opinião nos comentários.