PRÉVIA | Dawn of War IV é o retorno às raízes que os fãs esperavam

Anunciado oficialmente durante a Gamescom 2025, Warhammer 40.000: Dawn of War IV, desde já entra na lista de desejos dos fãs da série de RTS por aquilo que promete: resgatar a essência do jogo original, mantendo o foco na construção de bases e no gerenciamento de exércitos.

A convite da King Art Games, tivemos a oportunidade de jogar antecipadamente algumas horas do game que está previsto para ser lançado apenas em 2026. A nossa primeira impressão é de que se trata de um título muito promissor e que não deve repetir os erros de Dawn of War 2 e Dawn of War 3.

Dawn of War IV: de volta às origens

A responsabilidade de desenvolvimento do game Warhammer 40.000: Dawn of War IV fico a cargo do estúdio King Art Games, conhecido pelo trabalho no game Iron Harvest. A proposta da produtora foi a de voltar às origens do primeiro game, lançado em 2004, e deixar para trás algumas das inovações que surgiram pelo caminho em Dawn of War 2 e Dawn of War 3 e que não foram bem recebidas pelos fãs.

A mais questionada entre elas, sem dúvida, foi a fusão de elementos MOBA presentes no último game da franquia, lançado em 2017. A desenvolvedora Relic, responsável pelos títulos anteriores, saiu de cena para dar espaço a uma nova proposta – e o resultado após algumas horas de gameplay me pareceu muito mais interessante.

Confesso que tenho apenas uma vaga lembrança de muitos dos aspectos do primeiro jogo, mas lembro que ele era muito cativante. Os games que vieram depois, ao menos para mim, caíram no esquecimento. Nesta nova versão, consigo ver um potencial maior de interesse por parte do público, ainda que o gênero RTS não seja mais tão popular hoje como já foi no passado.

Imagem: Divulgação/King Art Games

Mais conteúdo e expansão das facções

Warhammer 40.000: Dawn of War IV chega com a promessa de ser o maior jogo da série em termos de quantidade de conteúdo – e tudo isso deve estar disponível já no lançamento do game.

A trama prevê um retorno ao planeta Kronus, em acontecimentos que se passam cerca de 200 anos após os eventos da expansão Dark Crusade – a segunda expansão do jogo original, lançada em 2006. Estão de volta também personagens emblemáticos como Cyrus e Jonah Orion.

Dawn of War IV traz 4 facções jogáveis: Space Marines, Orks, Necrons (que eram um promessa para o terceiro game) e Adeptus Mechanicus

Esta nova edição traz quatro facções jogáveis e cada uma delas tem a sua própria campanha dedicada. Os jogadores poderão escolher entre os já conhecidos Space Marines e Orks ou apostar nos novos Adeptus Mechanicus e Necrons. Aliás, essa última facção estava prevista para o terceiro game, mas acabou nunca chegando.

Outra promessa dos desenvolvedores é a de oferecer maior densidade à trama. O game inclui mais de 40 minutos de cinemáticas e, com isso, espera reforçar a narrativa, criando um nível maior de imersão no game ao longo das suas mais de 70 missões. Além da campanha principal, teremos ainda modos de jogo cooperativo, multiplayer competitivo e o retorno do popular Last Stand.

Dawn of War IV
Imagem: Divulgação/King Art Games

O que pudemos conferir na prévia do game

Algumas horas em contato com Warhammer 40.000: Dawn of War IV foram suficientes para entender um pouco mais da proposta da desenvolvedora para essa versão. Jogamos uma missão em que os Space Marines tentam conter uma invasão dos Orks e alguns aspectos se sobressaíram.

Primeiramente, o que me chamou a atenção foram as animações em combate, que estão mais elaboradas e apresentam efeitos mais impactantes. O “tabuleiro” parece ganhar vida de forma brilhante quando vemos combates sincronizados espalhados pelo mapa. Os aspectos sonoros e a sincronia de detalhes parecem indicar que a desenvolvedora trabalhou de forma caprichosa nessa versão.

Quanto às mecânicas de jogo, o foco principal está no gereciamento de recursos. Cada ponto capturado no mapa se torna valioso e é importante observar ainda as características específicas de cada facção na hora de construir as bases.

Não foi possível ver todas as facções em ação, mas dá para perceber características claras entre Space Marines e Orks. Os Marines podem, por exemplo, recrutar unidades em stand by e colocá-las em qualquer ponto do mapa, algo bastante útil para reforço em combate acirrado.

Promissor, para dizer o mínimo

Eu não sou o maior fã do gênero de RTS, mas consegui me divertir com o pouco que pude jogar de Warhammer 40.000: Dawn of War IV. A prévia não nos permitiu ter um gostinho de todas as novidades, como por exemplo as duas novas facções Adeptus Mechanicus e Necrons, mas fiquei curioso para conhecer suas habilidades específicas em game.

Mesmo se tratando de uma build inicial, o que mais me chamou a atenção foi o capricho com pequenos detalhes visuais, como as animações em combate. Por mais simples que isso possa parecer, esse tipo de capricho faz o game saltar aos olhos em muitos momentos e deixa no ar a expectativa de que aquilo que o estúdio preparou está no caminho certo.

A decisão de voltar às origens, resgatando elementos do primeiro game, também me parece a mais acertada, afinal mais de duas décadas depois o título ainda é uma referência dentro da série. É esperar que o game chegue polido o suficiente para proporcionar uma boa jogabilidade, mas certamente esse é um titulo que já dá para adicionar na lista de desejos.


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