Nesta semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentou um revés significativo com a divulgação de pesquisas eleitorais encomendadas pelo partido PL. Os resultados indicam um aumento na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especialmente em questões relacionadas ao governo americano e às sanções ao ministro Alexandre de Moraes. Este crescimento na popularidade de Lula, que não era observado há quase um ano, representa um desafio para Bolsonaro e seus aliados, que esperavam um cenário mais favorável. As pesquisas sugerem que a imagem de Bolsonaro e de seu filho, Eduardo Bolsonaro, foi prejudicada por ações envolvendo os Estados Unidos, gerando insatisfação entre seus apoiadores.
A situação se complica ainda mais com a percepção de que Eduardo Bolsonaro, ao se licenciar e viajar para os Estados Unidos, contribuiu para sanções econômicas que afetam o Brasil. Este movimento é visto como um erro estratégico por parte de alguns aliados de Bolsonaro, que acreditam que a decisão de Eduardo prejudicou a imagem do grupo. Apesar disso, dentro do PL, há uma defesa incondicional de Bolsonaro, com muitos apoiadores justificando suas ações como necessárias para enfrentar desafios políticos. No entanto, a pesquisa destaca que o aumento na popularidade de Lula está mais relacionado a questões internacionais, sem refletir uma aprovação total do governo federal.
A análise política sugere que, embora Lula possa capitalizar momentaneamente com a situação, ainda é cedo para prever os impactos nas eleições futuras. A economia brasileira, que enfrenta desafios devido às tarifas impostas, pode influenciar a percepção pública até as eleições.
Com informações de Bruno Pinheiro
*Reportagem produzida com auxílio de IA