O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, experimentou nesta sexta-feira o envio de dois submarinos nucleares em resposta ao que classificou como “declarações provocativas” do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que alertou sobre uma possível guerra entre os dois países.
“Diante das declarações provocativas do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, ordenou o envio de dois submarinos nucleares para as regiões correspondentes, apenas para o caso dessas declarações insensatas e inflamatórias irem além”, disse o mandatário americano na plataforma Truth Social.
O líder republicano acrescentou que “as palavras são muito importantes e muitas vezes podem ter consequências não intencionais”. “Espero que esse não seja um desses casos”, complementou. Trump respondeu assim a Medvedev, que nesta semana criticou o ultimato que os Estados Unidos impuseram à Rússia para parar a guerra na Ucrânia e anunciou que isso poderia levar a um conflito entre os dois países.
“Trump está jogando o jogo do ultimato com a Rússia: 50 dias ou 10 dias? Ele deve se lembrar de duas coisas. Primeiro: a Rússia não é Israel nem o Irã. E segundo: cada novo ultimato é um passo em direção à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com seu próprio país”, escreveu Medvedev em sua conta na rede social X na segunda-feira passada.
Trump, que há meses tem expressado frustração com a recusa do presidente russo, Vladimir Putin, em interromper os bombardeios na Ucrânia, impediu para 10 dias o prazo que localizou para que Moscou concordasse com uma trégua nos combates. Em outra mensagem em sua rede social nesta sexta-feira, Trump disse que quase 20.000 militares militares morreram na guerra neste mês e que o número até agora neste ano chega a 112.500.
“Tantas mortes causadas! A Ucrânia, no entanto, também sofreu muito. Ela perdeu aproximadamente 8.000 soldados desde 1º de janeiro de 2025, e esse número não inclui os desaparecidos”, acrescentou. O republicano comentou que “esta é uma guerra que nunca deveria ter acontecido” e novamente culpou seu antecessor, Joe Biden. “Estou aqui apenas para ver se posso impedi-la”, concluiu.
*Com informações da EFE
Publicado por Carol Santos