O caso de Jeffrey Epstein voltou a ganhar destaque no cenário internacional após um de seus ex-advogados, o jurista Alan Dershowitz, solicitar ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos a liberação de mais registros da investigação sobre tráfico sexual. Dershowitz, que fez parte da equipe de defesa do milionário, entrou com um requerimento formal pedindo a divulgação de documentos adicionais, que incluem depoimentos sigilosos, registros do FBI e transcrições que ainda não vieram a público. Segundo o advogado, a liberação atual é “insuficiente” e não atende aos interesses públicos. Ele argumenta que as informações mantidas em segredo podem conter nomes de possíveis cúmplices e testemunhas que não foram devidamente investigados.
Além da liberação dos documentos, o advogado propôs que o governo americano ofereça imunidade temporária a Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, que atualmente cumpre pena em uma prisão federal. O objetivo é que ela possa prestar um novo depoimento completo sobre os crimes. Dershowitz alega que Maxwell possui o que ele chama de “Pedra de Roseta” do caso, com conhecimento detalhado sobre a rede de contatos, operações financeiras e o envolvimento de terceiros.
O caso também resvala no presidente Donald Trump. A pressão por transparência tem aumentado, especialmente em relação a uma suposta lista de envolvidos onde o nome de Trump estaria presente. O FBI, no entanto, afirmou que o nome do presidente não consta em nenhum documento oficial e que a lista que circula na internet não é autêntica. A polícia federal americana também confirmou que Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela e cometeu suicídio.
Com informações de Eliseu Caetano
*Reportagem produzida com auxílio de IA